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Projeto de P&D da Cemig avalia efeitos e viabilidade de remoção de barragem no rio Pandeiros

Estudo conta com abordagem inédita no Brasil e permitirá maior compreensão de efeitos ecológicos na bacia do rio

A Cemig desenvolve um projeto com o objetivo de avaliar as mudanças ecológicas de curto, médio e longo prazo na bacia do rio Pandeiros, no contexto da remoção da barragem da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Pandeiros, na região Norte de Minas. Trata-se do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) “GT-0611 – Descomissionamento da PCH Pandeiros: uma experiência inédita na América do Sul”, iniciativa proposta pela Cemig em continuidade ao P&D GT-0550, com contrapartida da interveniente Fundação Científico Cultural (FUNDECC), tendo como executora a Universidade Federal de Lavras (UFLA), dentro do Programa de P&D regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A área de estudo é a bacia do rio Pandeiros, com enfoque especial no reservatório da PCH Pandeiros – inoperante desde 2007 – bem como regiões adjacentes e trecho de rio que se estende da jusante da barragem à foz no rio São Francisco. Os estudos são conduzidos com foco principal em peixes, invertebrados aquáticos, vegetação, formigas, hidrossedimentologia e comunicação social. É o que explica Raquel Coelho Loures Fontes, ictióloga da Cemig e gerente do projeto pela companhia: “Adicionalmente, o projeto incorporou um estudo de levantamento e monitoramento acústico de biodiversidade associada aos corpos d’água, cuja abordagem é inédita no Brasil”, comenta.

Raquel explica que os principais resultados esperados com a execução do projeto são uma maior compreensão dos efeitos ecológicos da liberação de sedimentos e da possível remoção da barragem da PCH Pandeiros, além da aferição da pertinência da metodologia do projeto para as avaliações propostas e um melhor entendimento da dinâmica do fluxo de carbono na bacia do rio. “Também esperamos o aprimoramento do entendimento dos padrões de descarga de sedimentos na bacia do rio Pandeiros, incluindo efeitos da abertura da comporta desarenadora da barragem, bem como a instituição de canais de comunicação e participação que permitam a construção de conhecimento técnico e soluções junto aos segmentos sociais envolvidos”, completa.

Resultados até o momento

O projeto, ainda em execução, foi iniciado em 2018, com previsão de finalização em dezembro de 2022. Até o momento, os principais produtos do projeto foram o diagnóstico socioeconômico da população das comunidades adjacentes ao reservatório da PCH Pandeiros e apresentações e publicação de artigos em revistas científicas e eventos técnicos, como MG Biota, Science of the Total Environment e Simpósio de Mirmecologia. Também foi preparado um plano de comunicação social, com objetivo de aprimorar a integração das comunidades locais e de outros stakeholders ao desenvolvimento do estudo. “Os resultados obtidos até o momento reiteraram os benefícios ecológicos potenciais da remoção da barragem da PCH Pandeiros e reforçaram a necessidade de aproximação com a comunidade local para a construção conjunta de um processo viável”, conclui a ictióloga.

O custo total do projeto é da ordem de R$ 6 milhões, sendo R$ 4,2 milhões financiados pela Cemig por meio de recursos do programa de P&D regulado pela Aneel.

 

 

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