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Operação PCH Cajuru – 10/01/2022 a 13/01/2022

Cemig atualiza as informações sobre a operação da PCH Cajuru, no Rio Pará, entre Carmo do Cajuru e Divinópolis

Atualização em 13/01/2022 10:00

As vazões observadas no posto de controle a montante da PCH Cajuru têm se mantido em recessão, ou seja, as vazões afluentes ao reservatório estão caindo. Em função disso, foi possível realizar nova redução de defluência nesta quinta-feira (13/01/2022 às 9:40).

O novo valor de defluência, vazão liberada, a ser praticado na PCH Cajuru é de 300 m³/s.

A política operativa desse reservatório manterá o valor de defluência de 300 m³/s – valor inferior a vazão de restrição mapeada (limite para inundação dos municípios) – pelos próximos dias, para a recuperação do volume de espera do reservatório.

A probabilidade de eventos chuvosos de grande intensidade na região da bacia da PCH Cajuru se mantém reduzida. No entanto, o tempo segue instável, com possibilidade de precipitações isoladas.

 


Atualização em 11/01/2022 15:15

As vazões verificadas para a terça-feira (11/01) têm se mantido abaixo dos patamares previstos no dia anterior em função da estiagem do evento chuvoso. Desta forma, apesar da atuação preventiva junto à Defesa Civil para uma vazão defluente de 450 m³/s, não foi necessário praticar este patamar de defluência.

A previsão de chuvas para região e o acompanhamento dos postos hidrométricos à montante do reservatório indicam que não será necessário ampliar as vazões além do patamar de 385 m³/s, praticado na manhã de 11/01.

À medida que as vazões afluentes ao reservatório sejam reduzidas, haverá também a redução da liberação de água, de forma que os impactos para os municípios ao longo do Rio Pará sejam reduzidos.

A vazão afluente máxima registrada na usina foi de 608 m³/s, ocorrida dia 09/01 às 23 h, enquanto que a maior vazão defluente foi de 385 m³/s, demonstrando a grande contribuição do reservatório para o controle de inundações da região, que amorteceu o evento de cheia reduzindo os impactos para a população ribeirinha.

Entenda melhor sobre o controle de cheias no vídeo a seguir:

 


Informação de 10/01/2022

O estado de Minas Gerais vem recebendo volumes significativos de chuva neste início de janeiro, devido a formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul – ZCAS a partir da última quinta-feira. A ocorrência deste evento ao longo dos dias seguintes ocasionou elevados volumes de chuva na maior parte da faixa central do estado, elevando a vazão de diversos rios.

Em relação à PCH Cajuru, no Rio Pará, a Cemig informa que devido às elevadas afluências ao reservatório (500 m³/s às 11h de 10/01/2022), com previsão de aumento de afluências ao longo do restante do dia e durante a terça-feira (previsão de 630 m³/s de média diária), será necessário ampliar a defluência da usina, atualmente no patamar de 310 m³/s. Será feito um primeiro patamar de ampliação às 14:00 horas para 380 m³/s, ampliando gradativamente em seguida para até o patamar de 450 m³/s, que deve ser atingido até o final do dia. O reservatório continuará retendo parte volume afluente, contribuindo para minimizar os efeitos das cheias para as cidades de jusante.

A Cemig segue em contato permanente com as Coordenadoria Municipais de Proteção e Defesa Civil da região, além da CEDEC-MG. As Defesas Civis e o Corpo de Bombeiros de Divinópolis e Carmo do Cajuru possuem o mapa de inundação para estas vazões, sendo que para este patamar já é necessário que a população na região mais próxima ao rio deixe suas casas.